A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou, na tarde desta sexta-feira, uma alteração no registro da vacina contra COVID-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, incluindo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como produtora do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). Essa alteração fazia parte do acordo de transferência de tecnologia da produção do imunizante firmado no ano passado.
O IFA é o principal material utilizado para a produção dos imunizantes. Antes dessa aprovação, o IFA precisava ser importado, o que atrasava o cronograma de produção e distribuição das vacinas. Agora, após diversos testes e estudos realizados pela ANVISA, o insumo produzido nas dependências da Fiocruz, no Rio de Janeiro, será utilizado nos próximos lotes de imunizantes a serem distribuídos nacionalmente pelo Ministério da Saúde.
Com isso, a Fiocruz se torna a primeira instituição autorizada a produzir e a distribuir uma vacina 100% nacional. A previsão é que as primeiras doses do imunizante com o IFA brasileiro já sejam entregues ao Ministério da Saúde em fevereiro.
No portal da Fiocruz tem uma explicação mais completa sobre essa aprovação.